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Com a mudança na governança e pressão de estudantes, professores e entidades, o governo Lula (PT) suspendeu o restante dessas alterações graduais em abril deste ano.
A medida foi seguida de um anúncio do novo MEC, que divulgou, após ouvir entidades por meio de uma Consulta Pública, mais uma reformulação do ensino médio.
O governo e o MEC decidiram, então, que a melhor opção seria manter o Enem no formato vigente desde 2009 – o modelo “antigo”, com redação e questões de Linguagens e Códigos, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática. Essa escolha, contudo, gera um impasse: os estudantes precisarão se equilibrar entre mais um novo ensino médio.
O currículo que entrou em vigor no ano passado reduz a obrigatoriedade de algumas disciplinas e cria itinerários que permitem que os alunos se aprofundem nos temas de interesse. Mas, com a manutenção do Enem no modelo antigo, os alunos precisarão estudar por fora para contemplar todas as disciplinas solicitadas na avaliação. Para os estudantes, o novo ensino médio não está funcionando.
O novo ensino médio não contempla a realidade das nossas escolas públicas, porém o ‘antigo’ não funciona mais”, afirma Jade Beatriz, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). “O antigo modelo não respondia às nossas necessidades, da nossa geração, e também do Brasil”, complementa.
(Jornal Floripa)
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